A fibromialgia é uma doença crónica e incapacitante, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga extrema, perturbações do sono e distúrbios emocionais. Além disso, provoca um certo grau de incapacidade nos doentes que dela padecem, uma vez que a dor e a fadiga não permitem a realização de actividades que envolvam grande esforço. Por norma, o tratamento prescrito para aliviar a sintomatologia é à base de analgésicos e relaxantes musculares, que nem sempre surtem o efeito desejado, sendo, não raras vezes, necessário um ajuste contínuo das dosagens.
Segundo a Associação Portuguesa de Doentes com Fibromialgia, há cada vez mais procura por parte dos doentes de outras alternativas de tratamento, na esperança de encontrarem uma melhoria efectiva e significativa dos sintomas, mais concretamente da dor. Terapias alternativas como o Reiki, a acupuntura ou a meditação têm sido usadas como tratamento complementar à terapêutica tradicional.
O Reiki
O Reiki, que significa “Energia Universal”, é uma terapia complementar de origem japonesa, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, que consiste na imposição das mãos e da utilização e canalização da energia universal. É uma terapia que trabalha a vários níveis: físico, mental, emocional e espiritual. Tem como principais benefícios o alívio da dor, diminuição dos níveis de ansiedade e stress, tratamento de estados depressivos, reforço do sistema imunitário, entre outros. Pode ser praticado por terapeutas ou mestres especializados ou então pela própria pessoa (auto-Reiki), após fazer formação para tal.
Reiki e Fibromialgia
Como foi referido anteriormente, um dos principais benefícios do Reiki é o alívio da dor. Na fibromialgia, a dor é uma constante, afectando não só a dimensão física, mas também a dimensão emocional e espiritual, fazendo com que todo o organismo entre em desequilíbrio. Assim sendo, o Reiki irá não só proporcionar um alívio da dor, como também uma melhoria no estado geral do doente, devolvendo-lhe o equilíbrio energético.
Como se processa
Antes de dar início ao tratamento propriamente dito, é necessário que o terapeuta faça uma avaliação holística do doente, bem como uma avaliação energética, uma vez que é a nível energético que o Reiki irá trabalhar. É importante compreender o percurso de vida do doente, em que altura surgiram os primeiros sintomas, de que forma eles foram evoluindo e afectando a sua qualidade de vida e como se sente nesse exacto momento.
Através do Reiki, o terapeuta irá identificar as zonas do corpo que estão com défice energético e harmonizar as que estão em desequilíbrio, de forma a proporcionar, novamente, um estado de harmonia entre todos os pontos energéticos.
Segundo a terapia de Reiki, a dor pode ser provocada por um bloqueio energético em determinados pontos do corpo, ou então por uma acumulação excessiva de energia nesses mesmos pontos. O objectivo será desbloquear esses pontos, de forma a que a energia possa fluir normalmente e, assim, a dor possa diminuir. Para que tal aconteça, é necessário que o terapeuta consiga trabalhar cada um desses pontos (articulações, músculos), não esquecendo também a parte emocional do doente. Perceber como o doente se encontra emocionalmente é fundamental para que a terapia possa surtir o efeito desejado.
Em suma, podemos dizer que o Reiki pode vir a assumir-se como um tratamento de primeira linha na fibromialgia, uma vez que, tal como referimos, um dos seus principais benefícios é o alívio da dor. Ora, sendo a dor um dos sintomas mais marcantes da fibromialgia, o Reiki terá efeitos positivos, contribuindo, ainda, para o equilíbrio e bem-estar geral dos doentes.
fonte: Blasting News
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