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Tratamentos alternativos podem ajudar na luta contra a depressão

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Você está SE SENTINDO PROFUNDAMENTE TRISTE, COM A AUTOESTIMA LÁ EMBAIXO E SEM MOTIVAÇÃO PARA ENCARAR O DIA A DIA? Esses sintomas podem estar relacionados a um distúrbio muito comum hoje em dia e que afeta, cada vez mais, as mulheres: a DEPRESSÃO. Caracterizada pela alteração das emoções e do ânimo, ela pode levar a consequências físicas e mentais também.

“Depressão é o nome de uma doença que ocorre em graus diversos; QUANTO MENOS GRAVE E MAIS PRECOCE FOR O TRATAMENTO, MAIS CHANCES DE OBTER A CURA COMPLETA“, constata o Dr. Roberto Debski, especialista em medicina alternativa, psicólogo e diretor da clínica Ser Integral. “Porém, se não for tratada em conjunto ou complementarmente, fazendo com que haja modificação dos pensamentos, hábitos, dinâmica de vida da pessoa, ela pode ter alguma RECIDIVA em algum tempo (geralmente, até três anos depois)”. Na média, e segundo ele, um terço de quem é acometido pela doença pode ter esse tipo de recaída. E o risco que reside aí é o de USO DE ANTIDEPRESSIVOS POR MAIS TEMPO e com menos sucesso. “O indivíduo pode acabar tomando remédios até pela vida toda”, ele alerta.

Em alguns casos leves e moderados, as abordagens integrativas e multidisciplinares chegam até a dispensar os medicamentos – claro que tal fato dependerá, primeiramente, da avaliação com um especialista. “Tem que ser um médico que também tenha conhecimento a respeito disso, para opinar embasado e direcionar o tipo de terapia a ser seguida”, ele recomenda. Até mesmo na rede pública é possível encontrar acolhimento, por meio do PNPIC (PROGRAMA DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES), que oferece técnicas como homeopatia, acupuntura, entre outras opções.

BUSCANDO A MELHOR
Para saber mais qual é o melhor caminho para você nesse aspecto, o DaquiDali te conta quais são as práticas mais comuns e que apresentam resultados eficientes:

Meditação:

“Tem um estudo que mostra que se você meditar regularmente, durante um tratamento para depressão, consegue diminuir a sua recidiva em cerca de 50% (sem medicação)”, relata o médico. A MEDITAÇÃO CUMPRE MUITAS FUNÇÕES, COMO A SUPERAÇÃO DE PROBLEMAS, o relaxamento da mente, a diminuição do estresse, das tensões e dores, entre outras.

ACUPUNTURA E HOMEOPATIA

“Ao aplicar essas práticas em conjunto com a medicina tradicional, é possível acelerar a recuperação do quadro depressivo, reduzir as recidivas e melhorar o estado geral”, Dr. Debski aconselha. “ATRAVÉS DO ESTÍMULO DOS PONTOS DA ACUPUNTURA, HÁ A LIBERAÇÃO DE CERTOS NEUROTRANSMISSORES, a modulação do humor, a atenuação da inflamação do organismo e o reequilíbrio emocional”. De acordo com ele, indícios como a ansiedade podem ter grandes progressos apenas com algumas sessões.

Já a HOMEOPATIA TRATA A TOTALIDADE DO SER HUMANO EM DETRIMENTO DE DOENÇAS ISOLADAS, e atua com a administração de doses mínimas dos medicamentos para EVITAR A INTOXICAÇÃO E PROMOVER A REAÇÃO ORGÂNICA, reestruturando assim a energia vital. “Tanto a nível físico quanto emocional, ela tem bons resultados”, afirma.

REFLEXOLOGIA

“É parte da medicina chinesa e estimula, com massagem, os pontos que a acupuntura faz com agulhas”, compara o profissional. A ENERGIA QUE CIRCULA PELO CORPO É DESBLOQUEADA com a reflexologia, descongestionando os tecidos, nervos e sistemas (urinário, linfático, digestivo).

AROMA E MUSICOTERAPIA

“Elas impulsionam o cérebro (por meio dos sentidos) e o sistema nervoso a reagir e se reequilibrar. As pesquisas já mostram que elas têm uma base científica, e que trazem mais bem-estar”, explica o especialista. Como o próprio nome já diz, a primeira prática se baseia no EFEITO QUE OS AROMAS DAS PLANTAS SÃO CAPAZES DE PROVOCAR NO ORGANISMO; ela se utiliza dos óleos essenciais 100% puros para restabelecer a harmonia e a saúde física.

A MUSICOTERAPIA É APLICADA POR MEIO DE MÚSICAS E ÁUDIOS TERAPÊUTICOS EM FUNÇÃO DAS NECESSIDADES DE CADA PACIENTE, como ferramentas para desenvolver a criatividade e a expressão e, assim, alcançar a recuperação do funcionamento do corpo como um todo.

TRABALHO VOLUNTÁRIO

Embora não entre no campo médico, essa alternativa pode vir a ser uma grande aliada na luta contra a depressão. “QUANDO VOCÊ SE SENTE ÚTIL PARA OUTRAS PESSOAS, SAI UM POUCO DO PRÓPRIO SOFRIMENTO E SE TORNA IGUAL AOS OUTROS“, introduz o doutor. “Todo mundo precisa de ajuda. E você trabalhar nesse sentido, dando de si para os outros, te fortalece mais e consegue re-significar os sofrimentos”, conclui.

ESPIRITUALIDADE

A PRÓPRIA OMS COLOCA A ESPIRITUALIDADE NOS CONCEITOS DE SAÚDE, como um dos domínios de importância muito grande”, Dr. Debski ressalta. “A pessoa conectada a uma espiritualidade ou religião – que seja da sua afinidade – consegue ter parâmetros e uma avaliação de saúde mental mais positiva e melhor”, enfatiza.

PSICOTERAPIA – TERAPIA DAS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS OU FAMILIARES

Falar dos problemas e colocar as aflições para fora com a psicoterapia são formas agregadas de curar a depressão. O médico indica, como uma das possibilidades, a terapia das constelações sistêmicas ou familiares. “É breve e trabalha para FAZER A PESSOA SE RECONECTAR COM AS SUAS EMOÇÕES. A base dessa teoria, das constelações, é que você pode apresentar comportamentos ou sintomas, dificuldades na vida, decorrentes de um padrão familiar e dos antepassados, sem que se saiba disso – e toda família é um sistema (assim como o ambiente profissional, grupo étnico, religioso, etc.)”, explica.

BEM-ESTAR GERAL

Vale lembrar também que exercícios físicos e a alimentação saudável influenciam diretamente no bem-estar físico e emocional. “Tem que apenas observar que você nunca deve abandonar um tratamento médico para buscar somente outro tipo – porque muitas vezes, se perde os parâmetros de observação, avaliação dos sintomas, evolução do prognóstico”, Dr. Debski avisa. “Pode-se dizer que a pessoa que já se encontra sem sintomas, mobilizada para a vida novamente, com motivação, projetos, e que voltou a ter bons relacionamentos está curada da depressão”, complementa.

fonte: Cenário MT

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