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Pesquisa avalia uso da auriculoterapia no tratamento de pessoas com chikungunya

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O Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa (GAIPA), ação de extensão do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC), registrou no último ano aumento da demanda de pacientes com sequelas causadas pela febre chikungunya.

A partir dos resultados positivos do tratamento com o uso da auriculoterapia – um tipo de acupuntura em pontos das orelhas, sem a utilização de agulhas –, o coordenador do grupo, professor Bernardo Diniz Coutinho, começou a desenvolver, neste ano, projeto de pesquisa vinculado ao Programa Interinstitucional de Doutorado em Ciências da Reabilitação (Dinter), parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a UFC.

A pesquisa quer “avaliar a eficiência da auriculoterapia no tratamento da dor e da incapacidade dos pacientes com febre chikungunya”, o que a prática clínica já vem demonstrando, segundo o professor.

Os atendimentos foram planejados para a população residente nas áreas próximas ao Posto de Saúde Anastácio Magalhães (Rua Delmiro de Farias, 1679, Rodolfo Teófilo), território onde o GAIPA atua. As sessões de auriculoterapia ocorrem às quartas-feiras, das 14h às 16h, e às sextas-feiras, das 8h às 11h.

Voluntários

Da população atendida pela atividade de extensão será formado o grupo que vai ter acompanhamento durante a pesquisa. Para se tornar voluntário, o paciente deve levar para a consulta encaminhamento médico de unidade de saúde ou de equipe de saúde da família ou exame laboratorial comprovando a chikungunya.

Depois de triagem de 50 pacientes, eles serão acompanhados ao longo de cinco semanas, uma sessão por semana. O professor explica que, independentemente desse grupo de controle, o atendimento que o GAIPA já faz vai continuar.

Ele informa que a melhora dos sintomas já pode ser notada nas primeiras aplicações da auriculoterapia, “além de ser um tratamento seguro e de baixo custo”. A previsão é que no fim deste ano ou início de 2018 sejam divulgados resultados da pesquisa. “Caso os resultados da pesquisa se mostrem significativos, o serviço poderá ser ampliado para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), via formação e treinamento dos profissionais da atenção básica”, diz.

Conheça o grupo

O GAIPA também atua na comunidade do Bairro Rodolfo Teófilo, em Fortaleza, ministrando práticas corporais, como os exercícios de Qigong e meditação na Lagoa do Porangabuçu.

fonte: Tribuna do Ceará

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