A receita perfeita para a saúde é fruto da combinação de um grande caráter com ricas virtudes
A saúde integral depende do caráter e das virtudes de uma pessoa
Existe alguma relação entre a moralidade, a boa saúde e a longevidade? Shi Xiqian, também conhecido como “Pedra Xiqian” ou “Monge de Pedra”, famoso mestre Zen, da Dinastia Tang na China, contou às pessoas os segredos da boa saúde e da longevidade na forma de uma receita.
Ele escreveu: “Um bom coração, uma parte de compaixão, meia medida de ternura, três dezesseis avos de verdade, uma medida completa de fé sólida, uma medida completa de lealdade, cinco oitavos de lealdade filial e uma medida de honestidade, todos méritos e virtudes acumulados, e, de amabilidade e simpatia, quantidades livres”.
Boas pessoas são gentis e atenciosas com os outros. Elas raramente lutam pela própria fama e fortuna. Elas respeitam os mais velhos e cuidam dos mais novos. As pessoas ao seu redor naturalmente as respeitarão; então, seus humores serão tranquilos, elas terão boas relações interpessoais e se sentirão felizes.
Num estado de espírito como esse, o sistema neuroendócrino é calmo e as funções fisiológicas são ordenadas. O organismo funciona convenientemente, a imunidade é reforçada e o corpo é naturalmente saudável.
Pessoas imorais vivem no egoísmo. Elas têm coração estreito, sempre pensam em si primeiro, sua inveja é forte e elas competem maliciosamente pelo mínimo beneficio. Elas vivem em estado de alerta, abrigando hostilidades, tensão e até paranoia.
Tal pressão fisiológica imaterial é um fardo para a mente e o corpo, resultando em disfunção dos órgãos, disfunção imunológica e outros males. Como uma pessoa assim pode ter vida longa?
O Monge de Pedra dá uma descrição metafórica de como fazer a pílula certa e o medicamento exato. Ele escreveu, “Todas as ervas devem ser fervidas numa panela bondosa e tolerante.”
“Tenha cuidado para evitar superaquecimento ou secará durante a preparação. Temperamento quente deve ser removido. O medicamento é moído numa panela de ‘igualdade’ até que vire pó, ‘pensando-se duas vezes’.”
“Faça uma pílula usando uma jaca (Artocarpus heterophyllus), que seja tão grande quanto o fruto da Bodhi (Ficus religiosa – tipo de árvore comum na Índia, na qual o Buda Sakyamuni sentou-se para meditar quando alcançou a iluminação). Tome a pílula três vezes ao dia, a qualquer hora.
Ela deve ser tomada com uma sopa de ‘mente pacífica’. Se você puder realmente seguir esta receita, você não terá doenças.”
Ele prossegue, “Não faça más ações enquanto finge ser inocente na superfície, não se beneficie prejudicando os outros, não machuque os outros com desprezos ocultos, não guarde venenos e intenções maliciosas por de trás de seus sorrisos e não crie problemas sem razão. Você deve se abster de tudo isso.”
“Se todas as 10 ‘ervas’ mencionadas acima forem usadas, pode-se alcançar a longevidade e a felicidade”, diz ele. “Se apenas cinco ou quatro forem usadas, ainda se pode abandonar algum carma, prolongar a vida e evitar algumas coisas ruins. Se nada acima for utilizado, nada pode ser feito.”
Mesmo que Bian Que ou Luyi (famosos médicos chineses) estivessem vivos, eles não poderiam salvar uma pessoa, quando ela fosse irrecuperável. Não importa o que essa pessoa fizesse – adorar os céus, a Terra ou os deuses – tudo seria em vão.
Esta receita é boa para todas as idades, não custa qualquer dinheiro e não precisa ser preparada. Porque todos não a tomam?
O Dr. Benjamin Kong e Dr. Xiu Zhou são os principais editores do China Research Group do Epoch Times
fonte: Epoch Times em Português
