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Ensaio clínico randomizado da acupuntura para dor miofascial dos músculos da mandíbula

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Shen YF; Younger J; Goddard G; Mackey S

OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da acupuntura no tratamento dos sintomas associados à dor miofascial dos músculos da mandíbula.

MÉTODOS: Vinte e oito indivíduos com idade superior a 18 anos e diagnosticados com dor crônica miofascial dos músculos da mandíbula foram randomizados para receber (n = 16) real ou placebo (n = 12) de acupuntura.

Antes do tratamento, cada sujeito cerrou os dentes durante 2 minutos. A acupuntura ou acupuntura falsa/placebo foram então administradas no quarto ponto do Intestino Grosso (Hegu 4 ou acuponto LI4) por 15 minutos.

A acupuntura real foi dada pela penetração da agulha através de uma almofada de espuma no acuponto. A acupuntura falsa/Sham foi realizado através da punção da pele, sem penetração, com uma pequena agulha de acupuntura, tambem atraves de uma almofada de espuma, porem colocada longe do ponto de acupuntura, anulando seu efeito. Classificaçoes de dor geral de cabeça e do pescoço foram obtidas antes e após o tratamento em uma escala numérica. Um estímulo de dor mecânica sobre o músculo masseter foi dado antes e após o tratamento e classificados em uma escala analógica visual para medir o nível de tolerância à dor. O teste t pareado foi realizado para detectar alterações significativas nos níveis de dor. RESULTADOS: Os indivíduos que receberam acupuntura real sofreu uma redução significativa da dor da maxila (P = 0,04) da mandíbula, / aperto face (P = 0,04), e dor de garganta (P = 0,04), e um aumento significativo na tolerância à dor do músculo masseter (P = 0,001). Os indivíduos não foram capazes de determinar se eles receberam acupuntura real ou simulada (P = 0,69). Nenhuma redução significativa da dor foram observados no grupo da acupuntura falsa/sham. CONCLUSÃO: Uma sessão de acupuntura única usando um ponto de acupuntura – IG 4/Hegu 4 reduziu significativamente a maioria das dores miofasciais quando comparado ao placebo de acupuntura.


Fonte: J Orofac Pain; 23(4): 353-9, 2009.
Elaboraçao: Profa. Larissa Angelica Bachir – CETN

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