#vemprocetn

Cisto Sinovial – pode ser tratado com ventosaterapia, magnetoterapia e stiper?

< voltar

ALEXANDRE BARROS MARINHO
Monografia apresentada ao CETN, para obtenção do título de especialista em acupuntura. Bauru – 2016.

1- INTRODUÇÃO

No presente estudo prático utilizou-se das terapias com ventosas, magnetos e silício para verificar a reação na evolução de um cisto sinovial no punho direito em paciente com receio de tratamento por Acupuntura com agulhas. Observou-se que, muito embora o tratamento não tenha atingido o cisto, que evoluiu normalmente, o organismo como um todo reagiu bem ao tratamento harmonizando-se e, com o auxílio do silício, que também agiu como analgésico no local, a paciente deixou de sentir dores no punho, assim como teve a mobilidade do seu dedo polegar restabelecida.

2- ESTUDO DE CASO

Paciente do sexo feminino, com 53 anos no início do tratamento e 54 anos ao término, apresentava queixa de dor no punho direito e dificuldade de movimentação tanto do punho quando do dedo polegar.

Bancária ha 26 anos e advogada há 30 anos, tem como atividade principal a digitação, sendo certo que trouxe o diagnóstico médico datado de 05/08/2015 (cisto semilunar) conforme radiografias e laudo.

A paciente procurou a terapia alternativa por não querer intervenção cirúrgica, e, por não aceitar acupuntura com agulhas optou-se pela ventosaterapia acompanhada da terapia com magnetos e STIPER.

Convencionou-se efetuar o tratamento em dez sessões e acompanhar a evolução dos sintomas.

3- CONCLUSÃO

Quando demos início a presente pesquisa, tínhamos como indagação se a aplicação da ventosaterapia auxiliada pela magnetoterapia e de STIPER poderiam contribuir para o desaparecimento do gânglio sinovial.

Com o objetivo de observar a reação/evolução/involução do cisto sinovial durante um tratamento com sessões de ventosaterapia sistêmica e aplicação de magnetos e STIPER localizados, teve-se a colaboração de uma paciente que permitiu a realização do estudo prático, bem como a divulgação de fotos.

Observou-se, embora a evolução do cisto tenha acontecido normalmente, ou seja, não se conseguiu a involução ou mesmo a paralisação do seu crescimento, que a paciente foi demonstrando melhora em relação à dor e movimentação do punho e polegar direitos conforme ocorreu a evolução do tratamento.

Entre a primeira sessão e a última pode-se observar, pelas fotos, que os hematomas causados pela sucção das ventosas foram paulatinamente tornando-se menores, ou seja, o corpo reagiu como um todo, melhorando a circulação principalmente nos ombros e braços o que provavelmente tenha contribuído com a diminuição dos incômodos iniciais da paciente.

Observou-se, também, nessa paciente, que a magnetoterapia localizada não surtiu tanto efeito quanto a aplicação do STIPER.

Como essas duas terapias foram utilizadas subsidiariamente à ventosaterapia, optou-se por não evoluir para outros pontos quanto à magnetoterapia, apenas constatando-se que, nessa paciente, e de forma localizada, a magnetoterapia não foi de grande valia.

Já o uso do STIPER, além de não lhe causar o incômodo dos magnetos sobre a pele, proporcionou à paciente a anestesia local o que, provavelmente, contribuiu para que a paciente continuasse a fazer os movimentos normais cotidianos e, com a intervenção da ventosaterapia sistêmica, não deixar que a evolução do cisto interferisse na circulação sanguínea e até mesmo no bloqueio de nervos e músculos.

Conforme doutrina sobre o tema Cisto Sinovial, a Medicina Convencional é de opinião que a intervenção cirúrgica não é recomendada devido a grande probabilidade de sua reincidência.Dessa forma, não se utilizou da possibilidade da sangria, na tentativa de se retirar o líquido do cisto, uma vez que poderá reincidir.

Conclui-se, portanto, que a ventosaterapia não é capaz de reduzir ou eliminar o cisto sinovial, todavia contribui com a harmonização do organismo como um todo que permite conforto ao paciente.

Entende-se, também, que a aplicação de STIPER é de grande valia e gerando resultados positivos, podendo ser utilizado nos pontos da Acupuntura no lugar de agulha em pacientes como a do presente trabalho, que tem receio de passar por um tratamento de Acupuntura com as tradicionais agulhas.

Orientado por Dr.Caio César Benetti Filho, adaptado por profa Brena Montanha.

whats app