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Integração de terapias contra a dor

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Alguns registros gráficos da pré-história sugerem ser a dor um dos mais antigos tormentos da humanidade. Se nesse tempo ela já incomodava, imagina hoje, com os percalços e atropelos da chamada sociedade moderna e seus altos índices de estresse. A Sociedade Brasileira para Estudo da Dor a define como uma “experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos”. E ela está em nosso cotidiano de várias formas, da mais leve à mais intensa ou crônica.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope em parceria com o Instituto Conecta, publicada ano passado, traça um panorama da dor na vida do cidadão brasileiro. Entre os dados revelados, o estudo aponta que as dores mais comuns entre nós são a de cabeça e a enxaqueca (65%), dor nas costas (41%) e dor muscular (40%). Mas a grande vilã mesmo é a dor de cabeça, tida como a que mais atrapalha o dia a dia de 20% dos brasileiros.

Entre os momentos em que a dor mais atrapalha, foram citados: no trabalho (63%), na hora de dormir (32%), nas atividades domésticas (30%), lazer (29%), atividades físicas (27%), estudos (24%) e 21% (momentos com a família).

Para conseguir se livrar das dores, as opções são os medicamentos alopáticos da medicina convencional ou os diversos métodos das chamadas Terapias Integrativas – conjunto de técnicas específicas que tratam o ser humano de forma holística, ou seja mente, corpo e energia.

O terapeuta clínico André Rógeris é especializado no tratamento da dor através das terapias integrativas. Ele coleciona histórias de pessoas que chegaram ao seu consultório com dores reconhecidamente potentes, como as da fibromialgia, e que conseguiram se livrar do problema em poucas sessões.

Com formação em Medicina Tradicional Chinesa, ele usa terapias como acupuntura sistêmica e auricular, ventosaterapia, moxacombustão, massoterapia Tui Na, fitoterapia chinesa, quiropraxia e reprogramação mental através da hipnoterapia, utilizadas nos mais diversos casos de desordens físicas, emocionais e energéticas.

Porém, apesar de conseguir reverter em pouco tempo quadros de dor não resolvidos com uso de medicamentos, André Rógeris alerta que as terapias integrativas não devem substituir a medicina convencional.

“Há que se ter uma integração entre ambas, que podem se complementar perfeitamente. A busca pelo conhecimento deve ser de ambos os profissionais, com zelo e ética a fim de proporcionar o melhor para cada paciente. Acredito numa integração cada vez maior entre essas áreas. Particularmente, trabalho de forma interdisciplinar com alguns médicos alopatas por exemplo”, comenta Rógeris.

Mas esse tipo de tratamento, embora bastante eficaz, ainda é desconhecido por grande parte da população; e até mesmo de médicos; seja por falta de informação ou por tabu mesmo. “Infelizmente há certa resistência por parte de alguns profissionais da área de saúde que desconhecem essas técnicas. As terapias integrativas não possuem qualquer ligação religiosa ou esotérica”, diz o terapeuta.

fonte: Tribuna do Norte

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