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Acupuntura na menopausa: estudo de caso

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A menopausa dá-se com a falência ovariana, um fenômeno natural, geralmente por volta dos 50 anos, quando a mulher pára de menstruar, provocando alterações metabólicas e endócrinas. Do ponto de vista chinês, a menopausa é decorrente de um declínio natural e fisiológico da Essência do Rim e não é, portanto, uma “doença” ginecológica. As principais manifestações que normalmente fazem uma mulher buscar tratamento são ondas de calor, transpiração e secura vaginal. Estes três sintomas são os únicos diretamente relacionados com o declínio dos níveis hormonais.

Entretanto, muitos outros sintomas podem parecer que o são devido ao declínio da Essência do Rim e de outros padrões associados. São eles dor de cabeça, depressão, ansiedade, irritabilidade, choro, memória fraca, desajeitamento, insônia, cansaço, secura da pele e dos cabelos.

O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto da acupuntura sobre o fogacho da menopausa, apresentando resultados muito interessantes. Após 12 sessões de tratamento utilizando acupontos sistêmicos, a participante apresentou uma redução de 77,78% da intensidade das ondas de calor, assim como significativa redução na freqüência do fogacho.

Sabe-se também que muitos outros fatores podem influenciar na qualidade de vida da mulher na menopausa, como hábitos, vícios, alimentação e atividade física. A acupuntura é apenas uma das técnicas terapêuticas que compõem um conjunto de saberes e procedimentos culturalmente constituídos, e dos quais não pode ser dissociada. Além das agulhas, a medicina tradicional utiliza ervas, massagens, exercícios físicos, dietas alimentares, perfazendo um conjunto de técnicas potencialmente eficaz contra os sintomas da menopausa.

Autora: Lauren Giustti Mazzei

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