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Acupuntura como tratamento de emergência para hipertensão arterial

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RAFAELA FERNANDA RODRIGUES FAUSTINO
Artigo elaborado através do trabalho de conclusão de curso CETN – Bauru 2013.

1- INTRODUÇÃO

2- A Medicina Tradicional Chinesa – MTC, classifica a Hipertensão Arterial como desarmonia entre o Yin e Yang do fígado e dos rins, também pode ser causada pela presença de umidade-calor ou mucosidade (Maciocia, 2010). Através da dietoterapia, fitoterapia e a acupuntura, equilibramos e harmonizamos esses distúrbios energéticos do organismo, curando essa patologia.

Segundo a MTC, devemos ter uma atitude preventiva em relação à Hipertensão, a prática de exercícios corporais como Lien Ch’i e meditação auxiliam a manutenção da saúde cardiovascular. A acupuntura tanto no tratamento sistêmico, auricular e/ou emergencial, estabiliza os sintomas da Hipertensão Arterial e reduz os fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovascular, principalmente as suas complicações (Acidente Vascular Encefálico- AVE, infarto agudo do miocárdio- IAM, entre outros), (SCARAMUZZA et al, 2009) .

No entanto como lidamos com os hábitos equivocados da sociedade ocidental, que procuram os serviços de saúde para tratamento da doença e não a fim de preveni-las, buscaremos neste estudo prática de emergência da MTC para evitar tragédias e fatalidades, bem como proporcionar uma segunda oportunidade para o paciente modificar seus hábito e prevenir novas doenças, tais como, diabetes, Síndrome Plurimetabólica, entre outras.

2. OBJETIVO
Analisar a ação da acupuntura em pacientes Hipertensos, com alteração excessiva da Pressão Arterial, e propor técnica de emergência que possibilite reduzí-las, evitando complicações dessa patologia e proporcionando nova oportunidade de mudança dos hábitos do paciente.

3- MATERIAIS E MÉTODOS
Conduziu-se um estudo exploratório aplicado, cuja base populacional se constituiu de pacientes pertencentes a três distintas cidades no interior do estado de São Paulo, fazendo um total de 12 pacientes que apresentaram picos de alterações da Pressão Arterial, com idade entre 37 a 79 anos, com relação à faixa etária verificou-se que 26% apresentavam idade igual a 67 anos, 18% 44 anos e demais idades 8%, destes em relação ao gênero obteve-se 58% de mulheres e 42% de homens, a média de redução da pressão arterial sistólica foi de 18 mmHg e a diastólica 9 mmHg, resultando na redução de 78 a 94% das chances desses pacientes terem evoluído o quadro para um Acidente Vascular Encefálico.

4- CONCLUSÃO
Conclui-se que, houve uma diminuição representativa em relação à média pressórica evitando o desenvolver das complicações cardiovascular dessa patologia e possibilitando ao paciente nova oportunidade para modificar a situação atual por meio de mudanças no hábito de vida.

Orientado por Prof. Paula Milani e Prof Rubens Melo, adaptado por Profa Brena Montanha.

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