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Referência dentre as terapias integrativas, o reiki atua na harmonia do corpo energético

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O método terapêutico serve como ferramenta de autocuidado para quem faz a iniciação. Qualquer pessoa pode receber reiki e se beneficiar do fluxo de energia vital, sem contexto religioso

Cuidar da saúde pelas mãos é um gesto comum à ciência médica e às terapias baseadas na percepção e em conhecimentos tradicionais. Uma das referências da medicina holística hoje, o reiki tornou-se possibilidade para quem procura, dentre as terapias integrativas, a chance de prevenir e aliviar enfermidades.  

O método terapêutico é simples: um terapeuta iniciado, o “reikiano”, impõe as mãos em pontos específicos, do topo da cabeça até os pés do paciente (inclusive nos sete centros energéticos do corpo humano, os “chakras”). Com a imposição, o reikiano transmite energia vital e o próprio fluxo energético atua na cura, ou no alívio dos desequilíbrios.  

Não há necessidade do toque das mãos do terapeuta na pele do paciente. E, para transmitir energia, o reikiano depende de uma iniciação. Um mestre de reiki faz a “sintonização” de novos reikianos, em um processo que envolve a conscientização de quatro símbolos de cura, descobertos e difundidos pelo monge budista Mikao Usui (1865-1926).  

O japonês descobriu a técnica em um retiro de meditação e passou a aplicá-la no tratamento de moradores de rua, a princípio. Embora Usui tivesse ligação com o budismo, o reiki envolve a percepção da espiritualidade, da energia que preenche o cosmo, mas não se trata de uma religião.  

“Um espírita pode aplicar reiki, um padre, um pastor também. Não há nenhum contexto religioso. O reiki é uma abertura linda para o autoconhecimento, e surgiu numa época muito produtiva em termos de compreensão de energia. Por conta das consequências da Segunda Guerra Mundial para o Japão, a técnica ficou mais adormecida, mas depois retornou”, recapitula a terapeuta reikiana Rossana Schiarantolla.  

Iniciação  

Rossana atende com sessões de reiki e dá cursos de formação no método. Por ela, já passaram mais de 400 reikianos. Professora universitária de Administração, ela primeiro fez a iniciação, há 7 anos, para o seu autocuidado.

“O reikiano pode ser qualquer pessoa. A técnica é muito apropriada pra ajudar a quem se inicia, pois a base é auxiliar a si mesmo. É uma energia tão inteligente que não usa a disposição do terapeuta. Você pode estar doente e, mesmo assim, aplicar em outra pessoa”, observa. 

Mestre em reiki desde 2015, ela passou um tempo fazendo o trabalho voluntariamente, duas vezes por semana, com uma média de seis pacientes por dia. “Hoje, atendo com várias terapias que construí tendo base no reiki”, reforça.  

Desequilíbrios  

A terapeuta explica que seus pacientes chegam às sessões com desequilíbrios diversos. Prisão de ventre, má digestão, dores de cabeça constantes, tristeza profunda, problemas hormonais, em tratamento de câncer, por exemplo, são comuns.  

A dentista Gessi Braga, 72 anos, observa que o reiki ajudou-lhe a provocar mudanças profundas no seu comportamento. “Tornei-me uma pessoa mais centrada, mais calma, mais paciente, menos julgadora, muito mais amorosa com os outros. Antes era muito cética, discriminadora, tensa, nunca estava no presente”, relata.  

Além de paciente, Gessi também se iniciou no reiki e lembra como seu primeiro contato com a terapia foi especial. “Da primeira vez, tive a sensação de levitar. Entrei numa sintonia maravilhosa de satisfação, tranquilidade e um sentimento de amorosidade muito grande. Há 3 anos fiz a formação, e hoje autoaplico e aplico em outras pessoas”, conta.  

Caso perca essa disciplina no dia a dia, a dentista percebe que seu humor e disposição se alteram. “Parece que me distancio de mim mesma e não me pertenço. Aí vem angústia, tensões, impaciência”, distingue.

Para a autônoma Ana Cláudia Tavares (34, nome fictício), conhecer o reiki, há 6 anos, foi o primeiro passo para entrar com contato com outras terapias integrativas, como os florais, a ventosaterapia, auriculoterapia, plantas e ervas medicinais.  

Ela também virou reikiana e se vê “mais potente e afirmativa” depois da experiência. “Você sente mais gratidão e integração com a vida. Se reconecta com a energia vital, de paz, amor. Dá uma vitalidade indescritível”, declarou. 

Benefícios

À DISTÂNCIA 
Diferente de terapias que envolvem o contato físico entre terapeuta e paciente, como a massoterapia e a quiropraxia, o reiki pode ser aplicado à distância. O processo é similar ao da emissão de ondas radiofônicas  

RELAXAMENTO  
Ao receber uma aplicação de energia reiki, o corpo do paciente relaxa e o batimento cardíaco atinge o seu nível de repouso, assim como diminui a frequência respiratória  

SEM CONTRAINDICAÇÃO 
A energia Reiki é una, de tripla atividade. Encerra em si mesma a polaridade positiva (yang), a negativa (yin) e a neutra. Por não ser polarizada, é compatível com qualquer outra forma de terapia, tratamento de saúde ou desenvolvimento espiritual 

EXPANSÃO 
Num reikiano de Nível 3A, a energia da aura pode ser percebida a mais de dois metros de distância. O método Reiki amplia nosso campo áurico, aumentando nossas energias física, emocional e mental 

SEM DIAGNÓSTICO 
A técnica não exige diagnóstico da patologia ou disfunção para que um tratamento seja bem-sucedido. A energia penetra no corpo do receptor e através dos meridianos energéticos e chakras, dirige-se até a causa dos desequilíbrios.

fonte: Instituto Brasileiro de Pesquisas e Difusão do Reiki / diariodonordeste.verdesmares.com.br

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