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Acupuntura pode evitar 6 milhões de mortes anuais por tabaco

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As doenças associadas ao tabagismo são responsáveis por seis milhões de mortes anuais, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A acupuntura, terapia da medicina tradicional chinesa, revela-se eficaz na cessação tabágica, reduzindo a ansiedade associada à privação de nicotina. Segundo o Centro de Terapias Chinesas (CTC), este tratamento apresenta taxas de sucesso em mais de 80 por cento dos casos.

Conhecida pela aplicação de agulhas na estimulação de pontos energéticos no corpo, a acupuntura é uma das terapias da medicina tradicional chinesa mais conhecida em Portugal.

Na cessação tabágica, a abordagem é normalmente dupla: uma sessão focada no tratamento físico da habituação e uma segunda fase dedicada à componente psicológica. Nesta, a aplicação das agulhas induz a produção de hormonas de prazer, como a endorfina, serotonina e dopamina, reduzindo a ansiedade e o prazer no ato de fumar. O processo é completado por um elixir de ervas medicinais chinesas cuja inalação ajuda a controlar a vontade de fumar.

Segundo a Dra. Wenqian Chen, especialista com mais de 30 anos de experiência em medicina tradicional chinesa (MTC), “a acupuntura é muito eficaz para quem pretende deixar de fumar, diminuindo o stress e ansiedade associados à privação. No CTC, mais de 80 por cento dos doentes eliminam a dependência em média em três sessões. Quando o consumo é inferior a dois maços por dia, 85 por cento deixa de fumar após a primeira sessão.”

O tabagismo é responsável por seis milhões de mortes anuais, superando o número de vítimas da SIDA, malária e varíola juntas. Menos de 30 por cento dos fumadores conseguem deixar de fumar sem apoio. No entanto, o acompanhamento especializado durante a cessação duplica as hipóteses de sucesso do mesmo.

Entre os riscos induzidos pelo consumo de tabaco destacam-se as doenças coronárias e do foro respiratório, bem como alguns tipos de cancro. Os efeitos nocivos do consumo de tabaco afeta não só os fumadores, como também os não fumadores. Segundo a OMS, registam-se 600 000 mortes anuais de fumadores passivos, dos quais 28 por cento são crianças.

fonte: www.rcmpharma.com/

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